Margarida Sousa, 9.º E.
O livro é um testemunho de um médico judeu que sobreviveu a Auschwitz. Esteve lá durante mais de 2 anos, o mesmo tempo que a sua esposa, que foi a maior força para sobreviver. Neste livro, conta como passou os seus dias. Por ser médico, teve bastantes privilégios, destacando-se o acesso a uma maior quantidade de comida e o facto de não ter de trabalhar nas piores brigadas, o que o ajudou a manter a esperança de voltar a ter uma vida normal.
Na minha opinião, é um bom livro, bem escrito, com uma mensagem passada, com sucesso, aos leitores. Identifico pontos positivos na obra mas, também, alguns negativos.
Como pontos positivos, identifico a boa escrita, a fácil leitura e o facto de o autor ter estado com homens e mulheres de todas as brigadas, o que lhe permitiu descrever a vida no campo de concentração, dando a conhecer aos leitores as atividades aí praticadas e a vida no campo, de forma pormenorizada e chocante.
Como aspetos negativos, identifiquei dois. O primeiro está ligado com o facto de muitas palavras se encontrarem em alemão, como no original. A sua tradução apenas é referida da primeira vez em que a palavra aparece. Quando a mesma palavra aparece mais à frente, muitas das vezes, já não sabemos qual o seu significado, tornando a compreensão mais difícil. O outro ponto que considerei menos bom é um aspeto relacionado com a minha interpretação e mais pessoal. O subtítulo do livro é “como sobrevivi ao horror de 1943 a 1945” e, pela leitura do mesmo, pensei que a obra estivesse escrita na primeira pessoa, o que, na minha opinião, teria mais impacto.
Para concluir, considero que o livro de que acabei de falar é um bom livro para conhecer a vida durante a época do Holocausto, com mais pontos positivos do que negativos. Sendo assim, é uma leitura que recomendo a todos, sobretudo aos mais interessados pelo tema da 2.ª Guerra Mundial.
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