Nadia chega ao Canadá após a II Guerra Mundial, depois de passar cinco anos num campo de deslocados. Começa então a ser assombrada por memórias perturbadoras e terríveis pesadelos. Quem é ela na verdade? Assaltam-na imagens de outra família, de uniformes nazis, de Hitler. Poderá acreditar no que os sonhos lhe dizem?
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Este livro é muito mais do que apenas um livro sobre a II guerra mundial.
Este livro deixa-nos uma mensagem de que o mundo não é um mar de rosas, mostra-nos como a vida das pessoas pode mudar radicalmente por causas dos atos de outra pessoa.
Esta obra tem mais prós do que contas. Como aspetos positivos é o facto de nos levar a questionar a legitimidade de uma raça nomeadamente da ariana em relação às outras e também levamos a pensar e a refletir sobre todo o horror que se viveu durante o holocausto e todas as dificuldades que as pessoas viveram e tiveram que ultrapassar contando-nos a visão de uma criança de 12 anos que procura uma busca da sua identidade que nos enche com o coração de pena e de compaixão. Por outro lado como aspetos negativos este livro pode deixar um pouco desconfortáveis aquelas pessoas mais sensíveis e por vezes pode se tornar confuso devido às transições temporais entre o passado e o presente na mesma frase. Existe ainda outra coisa que tanto é um aspeto positivo como um aspeto negativo, este livro é muito descritivo o que vezes pode torná-lo maçador, mas por outro lado essas descrições ajudam-nos a criar uma na nossa história na nossa mente.
Concluindo o homem ainda não aprendeu a lição e livros como este são importantes para alertar as pessoas que o lêem para evitar que aquilo que aconteceu no passado não se volte a repetir.
Enquanto jovem quase da mesma idade de Nádia, pouco mais velha, não me imagino a passar por tudo aquilo que ela passou.
Este livro é muito bom e transmite-nos uma grande lição de vida.