Sem Rasto, K. L. Slater

4 Abril, 2019

Para Toni, Evie é a coisa mais importante do mundo.

Quando perdeu o marido na guerra, Toni tomou medidas para começar tudo de novo e dar à filha, Evie, uma vida melhor.
Mudou-se para uma cidade diferente, arranjou um novo emprego e mudou a filha para outra escola.

Mas há coisas más que não param de acontecer.

O recomeço está a ser difícil. Evie não gosta da escola, os vizinhos têm antecedentes criminais e a nova chefe é terrível. Para conseguir lidar com tudo isto, Toni começa a abusar de sedativos. Quando fecha os olhos, as horas desaparecem e o descanso torna-se possível. É quando algo terrível acontece.

E agora Evie desapareceu.

Ninguém sabe onde Evie está e não há pistas, nem suspeitos. Toda a gente culpa Toni, que rapidamente é vista pela opinião pública como uma mãe irresponsável e toxicodependente. Mas ela tem a certeza de não ter feito nada de errado. Ou será que fez?

One Comment

  • Matilde Lopes 4 Abril, 2019 at 15:31

    Este livro é um triller psicológico, viciante, que conta a história de uma mãe viúva, Toni, e a sua filha pequena, Evie, que procuram recomeçar, numa nova cidade, numa nova escola, num novo emprego… No entanto, esse recomeço não irá ser fácil e um pequeno atraso pode provocar uma enorme perda.
    Na minha opinião, este livro deveria ser obrigatório, pois nos dias de hoje o julgamento e a intrusão na vida alheia são cada fez mais frequentes, mas são incorretos e esta obra permite-nos fazer uma reflexão interior sobre aquilo que transpomos para o exterior, exterior esse que está rodeado de pessoas que têm os seus próprios problemas e que de certeza que não precisam de uma opinião de alguém desconhecido. Essas nossas opiniões são indesejadas e podem magoar alguém que com certeza não merece isso, pois são só nos seus problemas que tem de perder o seu tempo, e não a ouvir comentários desagradáveis.
    Para quem procura viajar numa história este é o livro perfeito, é viciante e acessível e apesar de ter muitos nomes, o que o torna confuso, conseguimos retirar dele uma excelente lição de moral: Nunca devemos julgar um livro pela capa, pois nem tudo o que parece é.

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